sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Agora somos estranhas, poucas palavras,


poucas conversas. Agora me vê como aquela que não ficou do teu lado, agora te vejo como aquela que doeu deixar. Os dias e tardes nunca serão iguais, os detalhes não serão mais percebidos, os gestos não serão sentindos. O que compartilhou comigo agora é dividido entre sorrisos e abraços com uma nova garota, os segredos que me contou permanecem intactos, sendo agora contados a ela, confiados a ela, e entregues a ela, assim como o nome de melhor amiga que um dia foi meu. Não te culpo, não me culpo, não há culpados. Ah o tempo, o velho e nada amigo tempo, que sai destruindo e levando muitas coisas, pessoas, sentimentos e amores, o tempo que nos ensina o que é perder, que nos mostra que não há como voltar atrás. Mesmo quando se quer aquela amiga outra vez, talvez já não acha o que fazer, só desejar que a felicidade não se perca, que as lembranças não se afastem, e que se foi amigo um vez, que a lembrança permaneça.

(Talita Santos)


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